Educação de qualidade para todos

Seeduc premia alunos medalhistas da 6ª OBMEP

Diretores, professores e familiares prestigiaram a cerimônia

Fotos: Marcia Costa

 

A Secretaria Estadual de Estado de Educação promoveu, nesta quarta-feira (13/07), a cerimônia de premiação dos alunos medalhistas da 6ª Olimpíada Brasileira de Matemática das Escolas Públicas – OBMEP, edição 2010. Representando o secretário de Estado de Educação, Wilson Risolia, o subsecretário Executivo, Amaury Perlingeiro, ao lado do subsecretário de Gestão de Ensino, Antonio Neto, entregou os diplomas aos 15 estudantes vencedores e aos diretores das respectivas escolas. Os alunos Paulo Henrique de Oliveira, do C.E. Guanabara, em Volta Redonda, e Emely Jhenyffer Araújo Santos, da E.E. João do Vale, em Nova Iguaçu, foram medalhistas ouro.

Além dos diplomas recebidos hoje, e das medalhas que serão entregues em evento programado pela OBMEP para o mês de agosto, os alunos ganharam da Seeduc um aparelho MP4. A Olimpíada Brasileira de Matemática das Escolas Públicas é um projeto que tem como objetivo estimular o estudo da matemática e revelar talentos na área.

O subsecretário Amaury Perlingeiro parabenizou os alunos e falou sobre a impossibilidade da presença do secretário.
- O secretário lamentou não estar aqui nessa premiação. Ele mandou uma carta onde cumprimenta alunos, professores e familiares pelo maravilhoso trabalho. Nela, ele diz que gostaria de abraçá-los e dizer do orgulho de tê-los como alunos da rede estadual. Ele diz, ainda: “Nunca desistam dos seus sonhos, perseverem, busquem e lutem pelos seus valores. Defendam seus princípios. Desejo que todos sejam medalhistas na vida.”, concluiu.
 

Antonio Neto observou que os resultados do projeto mostram que esses estudantes estão pensando no seu desenvolvimento e que faz parte do trabalho da Secretaria de Educação dar a mão para eles.
- Cada um dos nossos estudantes exige cuidado e atenção. Nos últimos seis meses criamos uma estrutura que está trabalhando para os alunos, professores e gestores da rede. E citou o Currículo Mínimo, criado em janeiro deste ano para oferecer as competências indispensáveis para a formação dos nossos alunos, inclusive em Matemática. – Vamos participar cada vez mais dessa Olimpíada e ganhar todas as medalhas, não vamos deixar para ninguém, finalizou Neto.
 

Para a diretora Ana Maria Rodrigues, do Colégio Estadual Olavo Bilac, de Resende – que acompanhava os alunos Yuri Rodrigues Mendonça Faria e Vitor Gabriel Andrade Teixeira, medalhistas prata e bronze, respectivamente –, a premiação na Olimpíada de Matemática atinge todos os espaços do aluno.


- Os alunos e a família se sentem valorizados, os professores recompensados e a cidade orgulhosa. Além disso, a premiação é um incentivo para todos os colegas dos ganhadores, conclui.
 

Paulo Henrique de Oliveira e Emely Jhenyffer Araujo dos Santos, medalhistas ouro, o esforço foi recompensado. Ambos participaram pela segunda vez. Paulo, estudante aplicado em todas as matérias, já levou a menção honrosa e o bronze nos anos anteriores.
- Conquistar o ouro não foi tão difícil, mas exigiu mais estudo, explica o futuro estudante de engenharia que já ganhou bolsa de estudos na escola técnica de sua cidade.
 

Emely conta que recebeu o bronze no ano passado e que deseja fazer faculdade de Matemática.
- Meu pais acompanham os meus estudos e me ajudam em casa. Isso ajudou muito para conquistar a medalha. Estudar é o melhor caminho.
 

Thatiana Lisboa Pereira, do Colégio Estadual Augusto Spinelli, de Nova Friburgo, participa pela segunda fez do projeto. Na primeira, conseguiu o diploma. Agora, ficou feliz em conseguir a medalha de bronze e ter o resultado divulgado e festejado na rádio da cidade.
- Eu fiquei um pouco nervosa com muita coisa nova nessa prova, mas foi muito bom conseguir o bronze. Agora, estou aguardando ansiosa pelo programa de iniciação científica da OBMEP que começa em agosto. Fiz o ano passado e achei excelente, explica a aluna que deseja fazer Matemática e se tornar professora.
 

A família também prestigiou o evento. Márcia Patrocínio, mãe do medalhista Lucas Silveira de Moura, do Colégio Estadual Antonio Quirino, de Visconde de Mauá, considera a Olimpíada um estímulo para os estudantes.
- O projeto oferece ainda o programa de iniciação científica. O Lucas, que está na sua segunda Olimpíada, participou ano passado e gostou muito.
 

A aluna Geysane Mendes dos Santos, do Colégio Estadual Nephtalina Carvalho Avila, de Rio das Flores, recebeu o diploma de medalhista bronze e ficou feliz com a conquista.
- Não achei tão difícil, mas foi preciso estudar bastante. Valeu o esforço.
Também participaram do evento coordenador Regional da OBMEP para o Rio de Janeiro, Marcelo da Silva Correa e a diretora da Fundação Biblioteca Nacional, Mônica Rizzo, representando o presidente da entidade, Galeno Amorim.

O evento terminou com uma visita à exposição Brasil Feminino, no Espaço Cultural Eliseu Visconti. A mostra é organizada pela Biblioteca Nacional com o objetivo de celebrar a trajetória da mulher brasileira dos tempos coloniais até os dias de hoje. São 150 peças, entre registros escritos, iconográficos e sonoros sobre o tema.Fotografias, jornais, revistas, pinturas e documentos raros selecionados a partir do acervo da BN, a exposição reconstrói o caminho de libertação da mulher brasileira. A entrada é franca. As escolas interessadas podem agendar a visitação guiada pelo email visiguia@bn.br. A exposição vai até 21 de agosto. 

 Sobre a OBMEP

 Iniciada em 2005, a OBMEP tem como objetivo principal estimular o estudo da Matemática, por meio da resolução de problemas que despertem o interesse e a curiosidade de professores e estudantes. Podem participar crianças e jovens de escolas públicas municipais, estaduais e federais, em três níveis: 1 - 6º e 7º anos do Ensino Fundamental; 2 - 8º e 9º anos do Ensino Fundamental e 3 – Ensino Médio. Os estudantes de Educação de Jovens e Adultos também participam nos níveis equivalentes às fases que cursam.

A avaliação acontece em duas fases. A primeira delas é constituída de aplicação da prova objetiva, de 20 questões. A segunda, consta de prova discursiva, contendo entre seis e oito questões. Desta última fase, participam apenas os 5% dos alunos em cada nível que obtiveram melhor pontuação na 1ª Fase. Mais informações no endereço eletrônico https://www.obmep.org.br.

 Entenda a disputa:

Para ser medalhista de ouro, o aluno teve que obter as 100 primeiras pontuações na classificação nacional, em cada um dos três níveis (nível I – 6° e 7° ano do Ensino Fundamental, nível 2 – 8° e 9° ano e nível 3 – Ensino Médio). Os medalhistas de prata receberam as 200 melhores pontuações a partir do 101° lugar, em cada um dos três níveis.

 

Já as 2100 medalhas de bronze foram distribuídas de acordo com os seguintes critérios: aos 15 alunos (cinco de cada nível) de escolas públicas que obtiveram as primeiras colocações em suas unidades de federação e aos alunos que receberam as 565 melhores pontuações, em cada um dos três níveis, a partir do 301° lugar da classificação nacional, excluídos os estudantes do item anterior.

 

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